Ernesto, O ponta da lança na luta contra o mal, O cavaleiro da tristíssima figura, O último moralista, O Sebastião entre nuvens de tabaco, O defensor do bigode, O Alka Seltzer nesta azia deste mundo...
É envolvido neste espírito de dinamismo, patriotismo e objectivismo que o amigo Ernesto vos fala. E diz Ernesto:
"Amigos! Não vos deixeis cair neste marasmo conjuntural! lembrai-vos que ser português é ter a palavra navegar no sangue! No sangue e não na boca! Ser português não é amar! É amor! Ser português não é olho, é visão! Ser português não é ter braços, ser português é usá-los empunhando a espada!
Amigos! A palavra já não é o que era! Como "navegar", se as naves já voam? Como "abrir" se as portas só se fecham? "amar" até que
amorte nos separe?
Amigos!A palavra tem de se adaptar! A palavra deverá acompanhar a evolução dos tempos e mutar-se graficamente para representar o objecto sobre o qual ela incide! "
E farto de esperar pela mudança de paradigma e arriscando a própria sanidade mental, Ernesto cria um novo alfabeto! Movido pela indignação e pela força da sua portugalidade, ernesto cria! Cria e vence!
A palavra terá um uso! A palavra será aquilo que representa!
E, nesta loucura, o primeiro passo foi tomado na tentativa de devolver a masculinidade perdida a uma palavra que, depois de valentes cowboyadas, se arrisca a tornar politicamente incorrecta:

Depois desta obra se seguirão outras tantas. Mas Ernesto não se sente capaz de atacar este desafio sozinho e pede a vossa ajuda. A tua ajuda. Contigo iremos repôr o significado da palavra. Contigo, meu valente português, continuaremos a desbravar mares de outros oceanos. Portanto manda a tua grande contribuição e une-te a este esforço que nos fará escrever novo capítulo na história da humanidade.
As palavras novas deverão ser enviadas para a caixa de correio habitual.
O ernesto precisa de ti.
Não deixes o ernesto na mão.