quinta-feira, novembro 30, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Does God Play Dice?
To sum up, what I have been talking about, is whether the universe evolves in an arbitrary way, or whether it is deterministic.
The classical view, put forward by Laplace, was that the future motion of particles was completely determined, if one knew their positions and speeds at one time.
This view had to be modified, when Heisenberg put forward his Uncertainty Principle, which said that one could not know both the position, and the speed, accurately.
However, it was still possible to predict one combination of position and speed. But even this limited predictability disappeared, when the effects of black holes were taken into account.
The loss of particles and information down black holes meant that the particles that came out were random.
One could calculate probabilities, but one could not make any definite predictions.
Thus, the future of the universe is not completely determined by the laws of science, and its present state, as Laplace thought.
God still has a few tricks up his sleeve.
That is all I have to say for the moment.
Thank you for listening.
Stephen Hawking
segunda-feira, novembro 20, 2006
A menina de Avinhão.
"Não era muito bonita. Não era, decerto, a mais bonita. Não tinha as pernas bem definidas, nem o rabo no sítio. Ancas inexistentes, e uma barriga pendendo desde as mamas, que, diga-se de passagem, não eram as melhores que já tinha comido. Mas havia nela algo de diferente – há sempre, para meu desgosto, algo de diferente. Terá sido essa a justificação que usei, para a escolher entre todas as outras. Fiz a minha escolha quando a olhei nos olhos, e vi aquela sua expressão órfã de amor; um olhar de menina, que te enrola num beijo, e te toma entre os braços, e entre as pernas, e se insinua viscosa por entre o peito, cravando-se no coração, como um verme se enterra numa maçã.
É. Foi por isso que a escolhi, entre todas aquelas meninas, alinhadas paralelamente à calçada. Porque as outras prostituíam o que lhes ia nas pernas; esta prostituía o que lhe ia na alma."
A Menina de Avinhão, Karl O checo
quarta-feira, novembro 15, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
O Maior Clube do Mundo
O Benfica, é o Benfica.
E o que tem de ser - e é - tem muita força
Tinha que ser.
Senão for a jogar à bola, então é no Guiness :)
terça-feira, novembro 07, 2006
¡Que guapa!
"Una de las cosas que hay que ver en una ciudad son las muchachas, sin duda alguna. Y las raparigas del Miño tienen que ver, digan lo que quieran los españoles de las portuguesas. Porque es frequente oír en España que los portugueses son buenos tipos, pero las portuguesas no. Sín embargo, no opinaba así Lord Byron, y voto con Lord Byron. Tiene la portuguesa algo que sólo se expressa con una palabra, portuguesa también, y es meiguice, blandura, una especial dejadez, algo a las veces de agitado. Hay en ella algo de oriental, y no pocas veces se transparenta sangre no europea. No es la rígida majeza de la española. (...) Esta mujer portuguesa, en cambio, parece nacida para la caricia y para el rendimiento. Me explico la lírica erótico-patética de este pueblo."
-Por tierras de Portugal y de España , Miguel de Unanumo.
domingo, novembro 05, 2006
Vila Real 12 anos a.E. (antes de Ernesto :)
A curva da Salsicharia está na ponta esquerda da planta entre as casas e após a ponte (vê-se a "lombriga" do rio cruzando a recta da ponte); segue-se "para cima" ´(na planta) no sentido do relógio, vendo-se a zona larga da meta e boxes.
Uma das curvas mais faladas do circuito de Vila Real era a famosa direita que antecedia a recta que ia dar às boxes e à zona da meta.
A Curva da Salsicharia era bem mais difícil do que muita gente poderia pensar à primeira vista. A ponte metálica sobre o rio Corgo que a antecede era feita a fundo, e com a luz do sol a bater em cheio.
1970 corrida de Turismo de série: o BMW nº 16 já no vértice da curva alargando na saída, o BMW que o segue a abordar a curva concentrado no passeio à direita, e o terceiro BMW ainda no “joelho” à esquerda em plena travagem e redução de caixa, tentando apontar o carro para a curva; lá atrás ainda vemos a ponte.
Imagina-te a conduzir uma viatura de competição; saído da “zona do jardim” da margem esquerda do rio Corgo, feito em grande parte na sombra, entras na ponte metálica;
Endireitas o carro e dás gás a fundo, adaptando-te à intensa luz solar do verão.
À tua frente vês a pista a estreitar, entre o casario, autêntico “buraco negro” com um “joelho” no meio…
Nessa escuridão da sombra, guinas o volante um pouco para a esquerda, mas já em plena travagem para a direita, para a traiçoeira curva.
Maldito talho deverão ter pensado dezenas de pilotos nesse sítio, enquanto manuseavam ao mesmo tempo, volante, pedais e caixa de velocidades… sim, porque para tornar as coisas mais complicadas, havia que reduzir pelo menos duas velocidades de caixa!
A saída da raínha das curvas – pelo menos no aspecto técnico – em “powerslide”, vendo-se a recta a subir que leva à zona da meta.
(Carlos Gilbert in Sportscar.com)
sábado, novembro 04, 2006
O corpo é a sombra das vestes
que cobrem teu ser profundo.
Vem a noite que é a morte
e a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte
igual a ti sem querer.
A sombra das tuas vestes
ficou entre nós na Sorte.
Mas 'stás morto entre ciprestes
Neófito não há morte! (Fernando)
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