Uma noite, numa sala (que chamavam de estudo e que, para mim, foi de imaginação e sonho) foram-me os olhos errantes levados para uma estrela cariciosa e longínqua.
Um estremecimento inefável e novo, uma diluição de ternura, um deslumbramento cobiçoso e ávido, elevaram-me a alma, levando-a por esses longínquos mundos que até aí tinha ignorado.
Este arrebatamento de alma embebia-me num suave e recolhido cismar!
Viver além!
E o pensamento intuitivo e quente ia-me fraternizando com essa misteriosa vida…
(Leonardo Coimbra, A Montanha 1911)
domingo, fevereiro 11, 2007
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