Apocalypse.
Os Palestinianos estão com o seu Deus, que lhes prometeu a terra prometida. As constantes atrocidades que o Homem comete para com o seu planeta e raça não passaram impunes aos olhos do Senhor.
Então Deus enfrentou o Farao texano-ocidental e disse-lhe: "Sou o teu criador/Deixa os meus em paz/ A terra pertence a ninguém". Ao que o regente terreno respondeu: "Pai só há um, e foi presidente antes de mim."
E Deus lançou a primeira praga da Nova Bíblia, fazendo-os pagar pelos seus pecados. E disse:
" Que a água rodopie nos céus /Que a pedra se desfaça ao seu toque/ Que Ela semeie a destruição", e avisou os seus fiéis para colocarem um ecoponto à frente das suas residências. " Os que forem pela natureza/Não serão vítimas dela".
E Katrina veio. E só os que reciclam sobrevivem.
Kyoto rula, e a natureza responde.
quinta-feira, setembro 01, 2005
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16 comentários:
ora benhe!
isto ágora é que vai for!
Épico
Que lindo... Katrina... so nao vai botar silicone e virar mulherzinha ne? Ah bom... ainda boto fé em ti! Abraço das Indias !!!!! :-)
Alias... Katrina è um nome muito bonito pra uma coisa tao feia... ou nao?
... ou ainda seria "o Katrina"...??? Hmmm... duvidas pairam no ar. Esses americanos sao mesmo estranhos...
eheh de volta... tou a gostar, sim senhor... ;)
bjito
Pagam-se todas cá, essa é que é essa!
Ernesto, esse anti-americanismo é...
Quando morre um arabe dizes "coitado...", quando morre um americano dizes "é bem feito!"?
"qualquer tentativa de acordo que se assemelhe ainda que vagamente ao protocolo de Quioto terá a oposição dos Estados Unidos. Jamais assinarei um acordo que limite as emissões de dióxido de carbono; essa seria uma medida que deixaria a nossa economia de rastos"
-George W. Bush
Relações que, ainda não directas, têm o seu nexo de causalidade:
Políticas anti-ambiente: furacões, tsunamis, subida do nível das águas;
Políticas externas desastrosas: guerra, confusão, jogos de poder (israel?palestina?);
Políticas pro-católicas: guerra santa, mundo islâmico ferve em ódio;
...
Não há almoços grátis, mimas.
Tudo se paga.
As vidas têm igual valor em todo o lado.
e:
um americano?= um iraquiano+um vietnamita+um afegão+um palestiniano?
eu levo uma vida ao bom estilo americano, tu não?
acho que sim...
eu não vou a pé a lado nenhum, se não queimar gasoleo queimo gasolina. se não queimar gasoleo nem gasolina gasto sola de sapato, que é feita numa fabrica que queima fueloleo...
é tudo uma questão de numeros, se nao morrermos porque destruimos o ozono, morremos de fome.
o katrina poderia ter passado cá.
verdade mimica:
o bem dos americanos é o nosso bem, o bem dos talibans é o nosso mal...
não é preciso responsabilizar Deus pelo que os homens (alguns em especial) fazem a si, e tão bem!
Ernesto,li as palavras do cowboy e pensei cá para mim:
Então e a mudança, a ruptura com os paradigmas anteriores, que permite a evolução do mundo e da espécie??
Foi ela que nos trouxe até ao petróleo e acredito que será essa "vontade colectiva de avançar" (pelos vistos não tão colectiva assim!)que nos vai libertar da dependência dele.
As energias alternativas estão aí e espera-se que vinguem economicamente... Seria triste pensar que, do homem só se pode esperar que continue a matar e destruir por petróleo, não??
Temos que ser mais do que isso! Ou será que estamos no fim da linha?...
Havia tanta coisa a dizer sobre os estates, o petroil e a economia...
Conclusão: concordo com essa inevitabilidade de pagar os almoços... mais cedo ou mais tarde! :)
Se mais nada sobrasse dos anos de curso, restavam essas duas grandes permissas: "ceteris paribus" e " Não há almoços grátis" :)
E, se pensarmos bem, são lições de vida... he he
Beijinhos,
Ana
Ah... já agora e dentro do mesmo assunto das catástrofes: não viste o debate com os candidatos à Câmara de Amarante, na Sic notícias?
De morrer a rir!
Ferreira Torres, esse grande entertainer, protagonizou belos momentos da TV!!!!!
Os cowboys do mundo querem tomar o poder :)
E sobre a destruição do planeta por causa das emissões de CO2: descansa, "eles" têm uma versão II do planeta! :)
Explicação: Já fui ver o "The hitchhiker's guide to the Galaxy".
Beijinhos,
Ana
mimas, concordo com a ligação umbilical entre o nosso lifestyle e o deles.
Mas se o dano económico de assinar quioto é grande, o de perder infraestruturas, terras, moral e VIDAS tb o é.
A natureza não escolhe propriamente os sítios a devastar (tsunami é prova disso), logo a metáfora entre uma praga bíblica e o uso dos recursos naturais é, e foi esse o intuito, um recurso de estilo.
A verdade é que queimamos petroleo no dia a dia, mas isso não partiu de uma decisão nossa, mas de uma evolução humana no sentido de usar esse combustível.
Subjugo-me ao uso do petróleo enquanto indivíduo, mas não me revejo nas políticas de quem o eleva ao novo messias.
O interesse económico nem sempre (ou quase nunca) representa a optimização do bem estar social, logo reservo-me ao direito de críticar e de procurar/acreditar em soluções alternativas;
é possível viver no sistema e ainda assim critica-lo; não podemos ser todos Che's nem lobos da estepe.
eu sei que és um homem Ernesto...
só que já ouvi por aí dizer: "ah e tal, acho bem os atentados de 11 de Setembro... os américas tem a puta da mania..."
Ernesto
Muitas vezes nos afligimos com a desgraça na frente, esquecendo olhar a História.
A História relativiza as coisas, tira-lhes a urgencia.
Lembra-te das profecias de Malthus; ainda cá andamos.
A crise actual talvez nos ponha a pedais no curto prazo, mas vai tornar muito mais rentáveis as energias alternativas, que passarão a atrair capitais.
Mas não serão aplicáveis em grande escala a curto prazo, e por isso vamos continuar com o petróleo.
Já se recomeçou a reinvestir na busca de jazidas, na construção de refinarias, de navios-tanque, tudo o que estava parado com o petróleo a 25 dólares.
Por outro lado, como o preço se vai manter alto, investir-se-à cada vez mais na eficiencia do consumo; os americas vão mesmo ter de racionalizar o desperdício.
Se estes movimentos económicos chegam a novo equilíbrio, em tempo útil para a Humanidade, ou não, não sei.
Mas sei que não há nada que possa opor-se à natureza das coisas, e a economia funciona por rentabilidade; quanto mais escassos os bens, maior a racionalidade económica.
O Homem só reage quando encostado à parede, mas reage.
Tenhamos memória (já morreu mais gente nas guerras do séc. XX e ainda aqui estamos) e relativizemos os factos (há décadas que se morre anónimamente em África, não é por apareceram desgraçados em New Orleans que o Mundo piora, ou melhora).
E sejamos optimistas; daqui a um século, cá estará a Humanidade, aflita, mas sobrevivendo; em Marte, pela certa:)
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